A Casa dos Quadros 🏚
Praticamente seguindo a mesma rota da viagem dedicada a explorar abandonados para com o último post, hoje apresento uma grande casa que me surpreendeu imenso no que toca à presença do espólio no seu interior.
Entrar neste local foi tudo menos fácil, não só pela presença de vizinhos na rua mas também devido ao grande silvado que praticamente cobre a casa e, em particular, o jardim da mesma. Como estava um dia de imenso calor eu levava umas bermudas e, como devem imaginar, não foi tarefa fácil passar por todo aquele amontoado de silvas.
Assim que entrei, reparei que algumas divisões da casa já se encontravam muito remexidas, o que nada faria prever aquilo que eu iria encontrar neste sítio já na parte final da exploração. Apesar de várias divisões estarem bastante remexidas, leva-me a crer que esta casa não vê movimento no seu interior há imenso tempo, arrisco-me a dizer mesmo há alguns anos porque era impressionante a presença de teias de aranha na entrada de todas as divisões da casa. Outra dificuldade, foi a escuridão presente em algumas dessas divisões, o que me levou a fazer uso de luz artificial para conseguir fotografar as mesmas, uma prática que não é muito do meu agrado mas em alguns casos torna-se bastante necessária.
Estupefacto fiquei por dois momentos distintos enquanto explorava esta grandiosa casa, o primeiro deles foi quando entrei nas duas últimas divisões da mesma, duas salas nobres, uma com as paredes em tom rosa e com um grande espelho curiosamente alocado no canto da sala. A outra grande sala, localizada imediatamente ao lado da anterior, estava repleta de quadros antiguíssimos pendurados na parede e um piano praticamente em condições de fazer inveja aos admiradores deste tipo de instrumento musical. Como é óbvio, essas duas divisões são o grande ex-líbris deste local e que nos mostravam a grandeza das pessoas que por aqui passaram.
O proprietário desta grande casa é muito reconhecido na cidade vizinha de onde se localiza este sítio, considerado por muitos um grande exemplo a seguir e inúmeras vezes homenageado pelos organismos locais. Foi um homem que nasceu no seio de uma família pobre e, graças aos frutos do seu trabalho árduo de anos a fio, criou um império no sector vinícola e não só. Tornou-se uma figura também ligada a outros organismos sociais e que, muito contribuiu para o desenvolvimento de várias associações de elevada importância na região.
Descobri também que, um dos seus filhos e último morador desta grande casa, foi dirigente de um clube de futebol do principal campeonato português.
As surpresas não ficaram por aí. Na divisão que fotografei por último, que era nada mais que o escritório onde o proprietário desta propriedade tinha ali a concentração de todos os seus negócios, ali por entre a papelada toda estava uma pistola 6.35 mm Martian com diversas balas já repletas de ferrugem. Um achado que me surpreendeu totalmente, ainda para mais numa divisão também já bastante remexida... talvez tenha passado em falso a quem se dedicou a saquear este local, uma vez que estava no meio de uma enorme papelada, papelada essa que foi onde consegui descobrir algumas informações sobre quem aqui viveu.
Esta foi uma daquelas aventuras que deixam impacto, pelo achado surpreendente que foi e pela grandiosa história que estas paredes testemunharam. Não revelo os nomes das pessoas que por aqui habitaram, pois seria uma pista demasiado fácil no que toca á localização deste incrível lugar.
Entrar neste local foi tudo menos fácil, não só pela presença de vizinhos na rua mas também devido ao grande silvado que praticamente cobre a casa e, em particular, o jardim da mesma. Como estava um dia de imenso calor eu levava umas bermudas e, como devem imaginar, não foi tarefa fácil passar por todo aquele amontoado de silvas.
Assim que entrei, reparei que algumas divisões da casa já se encontravam muito remexidas, o que nada faria prever aquilo que eu iria encontrar neste sítio já na parte final da exploração. Apesar de várias divisões estarem bastante remexidas, leva-me a crer que esta casa não vê movimento no seu interior há imenso tempo, arrisco-me a dizer mesmo há alguns anos porque era impressionante a presença de teias de aranha na entrada de todas as divisões da casa. Outra dificuldade, foi a escuridão presente em algumas dessas divisões, o que me levou a fazer uso de luz artificial para conseguir fotografar as mesmas, uma prática que não é muito do meu agrado mas em alguns casos torna-se bastante necessária.
Estupefacto fiquei por dois momentos distintos enquanto explorava esta grandiosa casa, o primeiro deles foi quando entrei nas duas últimas divisões da mesma, duas salas nobres, uma com as paredes em tom rosa e com um grande espelho curiosamente alocado no canto da sala. A outra grande sala, localizada imediatamente ao lado da anterior, estava repleta de quadros antiguíssimos pendurados na parede e um piano praticamente em condições de fazer inveja aos admiradores deste tipo de instrumento musical. Como é óbvio, essas duas divisões são o grande ex-líbris deste local e que nos mostravam a grandeza das pessoas que por aqui passaram.
O proprietário desta grande casa é muito reconhecido na cidade vizinha de onde se localiza este sítio, considerado por muitos um grande exemplo a seguir e inúmeras vezes homenageado pelos organismos locais. Foi um homem que nasceu no seio de uma família pobre e, graças aos frutos do seu trabalho árduo de anos a fio, criou um império no sector vinícola e não só. Tornou-se uma figura também ligada a outros organismos sociais e que, muito contribuiu para o desenvolvimento de várias associações de elevada importância na região.
Descobri também que, um dos seus filhos e último morador desta grande casa, foi dirigente de um clube de futebol do principal campeonato português.
As surpresas não ficaram por aí. Na divisão que fotografei por último, que era nada mais que o escritório onde o proprietário desta propriedade tinha ali a concentração de todos os seus negócios, ali por entre a papelada toda estava uma pistola 6.35 mm Martian com diversas balas já repletas de ferrugem. Um achado que me surpreendeu totalmente, ainda para mais numa divisão também já bastante remexida... talvez tenha passado em falso a quem se dedicou a saquear este local, uma vez que estava no meio de uma enorme papelada, papelada essa que foi onde consegui descobrir algumas informações sobre quem aqui viveu.
Esta foi uma daquelas aventuras que deixam impacto, pelo achado surpreendente que foi e pela grandiosa história que estas paredes testemunharam. Não revelo os nomes das pessoas que por aqui habitaram, pois seria uma pista demasiado fácil no que toca á localização deste incrível lugar.
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